Desde o dia 05 de outubro, o Via Trolebus vem divulgando as propostas das candidatas e candidatos à prefeita ou prefeito na cidade de São Paulo, e nesta quinta chegou a vez de Felipe Sabará, candidato do Novo. A série leva em conta as intenções dos candidatos no ponto de vista de mobilidade urbana nos planos de governo divulgados.
Veja também:
- Propostas de Bruno Covas;
- Propostas de Andrea Matarazzo;
- Propostas de Arthur do Val;
- Propostas de Celso Russomanno;
- Propostas de Vera Lúcia;
- Propostas de Orlando Silva;
- Propostas de Guilherme Boulos;
- Propostas de Jilmar Tatto;
- Propostas de Joice Hasselmann;
- Propostas de Marcio França;
Felipe fala em acabar no que chama de “Industria da multa”, e montar uma central de trafego para melhoria do trânsito na capital paulista. Fala em incentivar a micromobilidade, com os deslocamentos de bicicletas, e resolver gargalos para a mobilidade a pé.
Confira as propostas do candidato na integra:
“O investimento em transportes representa quase 9% do orçamento do município e boa parte desses recursos é destinado a subsidiar as tarifas. Não obstante, a lotação e a periodicidade do transporte são razões de reclamação por parte do usuário e o acesso do munícipe que vive fora do centro expandido ao transporte público é insatisfatório. Sabemos que a mobilidade é um fator importante de bem-estar e de produtividade dos cidadãos. Nesse sentido, colocaremos nossos esforços na fiscalização para ter certeza de que os recursos estão sendo bem investidos com o objetivo de garantir transporte público acessível, ágil, regular, confortável e sustentável.
Buscaremos parcerias para desenvolver uma central de gestão de tráfego integrada que permita combinar dados históricos e em tempo real dos deslocamentos, reduzindo os congestionamentos, as emissões de gases poluentes e o tempo de deslocamento gasto pelo paulistano.
Além disso, fomentaremos o compartilhamento de dados entre a Prefeitura, o setor privado e os munícipes (mantendo o sigilo do usuário), com o intuito de melhorar o desenho das políticas públicas, estimular soluções inovadoras para os problemas de mobilidade, entender melhor as demandas dos usuários, diminuir a incidência de fraudes em programas como Bilhete Único e estimular a concorrência de novos entrantes.
A mobilidade deve ser pensada como serviço. Nesse sentido, permitiremos plataformas digitais, integradas ao Bilhete Único, que ofereçam diferentes combinações de locomoção ao usuário. Com a aproximação das pessoas dos empregos, estimularemos a micromobilidade e soluções inovadoras nesse sentido em parceria com a iniciativa privada, tais como bicicletas, patinetes e outros.
As calçadas serão priorizadas, mas, dado o custo proibitivo de a prefeitura resolver por si só o problema de forma definitiva – estimado em aproximadamente R$ 20 bilhões –, serão celebradas parcerias com os munícipes e a iniciativa privada. Um exemplo será a permissão de reformas e melhorias, desde que em acordo com as especificações da prefeitura, sem necessidade de autorização prévia.
Outras inovações, como a alternativa de calçadas na via para bicicletas, patinetes e pedestres, serão exploradas, com a consulta aos moradores das regiões. O relacionamento com os usuários também será fundamental para que sejam feitas pequenas intervenções de infraestrutura em pontos críticos, para melhorar a qualidade e o acesso ao serviço.
Além de melhorar as calçadas, a Prefeitura vai trabalhar para promover outras iniciativas que garantam a acessibilidade de pessoas com deficiência, como a implementação de semáforos sonoros e a capacitação dos agentes públicos para seu atendimento”.