A Vila Regente Feijó deve ganhar uma estação de metrô e a parada de mesmo nome deve ter uma importância na construção da futura Linha 16-Violeta, que vai ligar a Cidade Tiradentes e Oscar Freire:
Segundo o projeto diretriz da Linha, a estação Regente Feijó pode ser instalada no eixo central da avenida de mesmo nome, entre as ruas Ibó e Butiá. A área delimitada para a estação ocupa quadra entre a avenida Regente Feijó e a avenida Vereador Abel Ferreira.
Demanda
Com demanda diária estimada em 10.700 passageiros, a função principal da estação é atender ao público lindeiro do bairro. Num segundo plano, a estação atende aos usuários das linhas de ônibus que passam nas avenidas Regente Feijó e Vereador Abel Ferreira.
Estações da Linha 16 abordadas em artigos do Via Trolebus:
- Estação Oscar Freire;
- Estação 9 de Julho;
- Estação Jardim Paulista;
- Estação Paraíso;
- Estação Aclimação;
- Estação Lins de Vasconcelos;
- Estação Independência;
- Pátio Henry Ford;
- Estação São Carlos;
- Estação Paes de Barros;
- Estação Vila Bertioga;
- Estação Álvaro Ramos;
- Estação Anália Franco;
- Estação Renata;
- Estação Vila Antonieta;
- Estação Rio das Pedras;
- Estação Jardim Brasília;
- Estação Santa Marcelina;
- Estação Fazenda do Carmo.
- Estação Cidade Tiradentes;
Entrada do supertatuzão
O trecho entre as estações Regente Feijó e Oscar Freire da Linha 16 terá um túnel para quatro vias construído por meio de um grande tatuzão chamada de TBM4.
O projeto da estação Regente Feijó, por sua vez, consiste numa vala a céu aberto (VCA) com plataformas laterais. As plataformas estão a cerca de 20 metros de profundidade em relação à superfície. Esta estação é o local onde a
máquina tuneladora TBM4 será posicionada no sentido Oscar Freire. Para isso, a vala em sua extremidade oeste terá maior largura em relação à estação padrão em VCA, mantendo a largura encontrada no centro da plataforma.
Super tatuzão e solução “Barcelona”
A análise aponta que “desde o início dos anos 2000, após a construção da Linha 9 do Metrô de Barcelona, o Metrô de São Paulo vem estudando a solução construtiva adotada naquela linha e avaliando sua aplicabilidade em São Paulo, seja sob o ponto de vista de atendimento às demandas, seja sob o ponto de vista tecnológico e da adaptação às condições fisiográficas da Região Metropolitana de São Paulo”.
O TBM4 que poderá escavar parte dos túneis da Linha 16, poderá construir espaços para até 4 vias, no lugar de duas delas, poderão ser instaladas as plataformas:
Já nesta configuração, é possível ver as quatro vias, sendo duas para a operação e duas para estacionamento:
O relatório mostra que os túneis de Barcelona são divididos em dois andares por meio de uma laje de concreto. Cada pavimento possui largura suficiente para comportar duas vias. Já que apenas uma via é necessária em cada pavimento para a circulação de trens, a área da via sobressalente pode assumir funções variadas como estacionamento de trens, vias de manobra, salas técnicas, equipamentos de ventilação e, sobretudo, plataformas nas estações. Esse seria o pulo do gato para a redução dos custos.
O projeto da Linha 16
Prevista para operar em 2039, a nova linha poderá ter 71 trens em operação e um Pátio no bairro da Mooca. Terá algumas inovações em relação as demais linhas, estações apenas com elevadores no lugar de escadas rolantes.
Atualmente o Metrô está contratando o anteprojeto de engenharia do futuro eixo metroviário.