Com 749.421 mortes causadas pela COVID-19 até o fechamento desta postagem no Via Trolebus, a pandemia do novo coronavírus segue em curso, tendo o Brasil como o epicentro da doença. No país, no entanto, há pelo menos duas vacinas sendo desenvolvidas, e há ainda dúvidas quanto ao transporte dos materiais de imunização, assim que os testes forem concluídos, e se forem exitosos.
No mercado de aviação cargueira, já há empresas que se preparam para o grande volume de vacinas que poderão ser transportadas.
Nesta semana, a AirBridgeCargo (ABC) Airlines, parte do Grupo Volga-Dnepr, testou a capacidade de uma de suas aeronaves para o transporte de um dos materiais que podem imunizar a doença, que já matou 104.342 brasileiros.
Há preocupações quanto a temperatura no interior da aeronave. A companhia aérea de carga transportou recentemente 41 contêineres sensíveis à temperatura em um Boeing 747-8F. Os recipientes são projetados especificamente para transportar medicamentos. A transportadora disse que também está em contato com fornecedores de contêineres caso precise transportar grandes quantidades de uma vacina ao redor do mundo.
Trata-se da maior companhia aérea de carga da Rússia, e a empresa já transportou 41 contêineres RKN CSafe com mais de 30 toneladas de medicamentos, sendo que o translado acabou servindo como teste.
“Esse transporte, em certa medida, é o ensaio para verificar se estamos bem preparados para a vacina COVID-19, uma vez finalizado o teste” – afirma Yulia Celetaria, diretora global farmacêutica da AirBridgeCargo.
O Boeing 747-8F recolheu a carga em Amsterdã e a entregou na China. Em vez de dividir a remessa em mais de um voo, a ABC optou por carregar todos os contêineres nos conveses principal e inferior para maximizar a capacidade e testar a entrega segura da remessa.
No início desta semana, a Rússia anunciou que havia criado uma vacina que pode oferecer imunidade. O país diz que poderia produzir 500 milhões de doses por ano.