Aviação

Aterramento do Boeing 737 MAX pode durar até fevereiro

O Boeing 737 MAX pode permanecer impedido de voar até meados de fevereiro, segundo informações publicadas pelo Seattle Times. Havia esperanças que o modelo envolvido em dois acidentes, e 346 mortes voltaria a operação ainda em 2019.

Na quarta-feira, no entanto, representantes da FAA, a Administração Federal de Aviação, entidade governamental dos Estados Unidos, responsável pelos regulamentos e todos os aspectos da aviação civil, que acaba norteando operações no mundo tudo, disseram que a aeronave não seria recertificada até o final do ano . O modelo foi aterrado em todo o mundo em 13 de março, o que significa que nove meses se passaram até agora.

Período pode ser estendido

Uma publicação do site Simple Flying da conta de que companhias aéreas de todo o mundo planejam que a aeronave permaneça fora de serviço até pelo menos março. A American Airlines já emitiu comunicados dizendo que espera que a aeronave fique fora de serviço de passageiros até abril.

“Depois que a aeronave for certificada, a American realizará voos para membros da equipe americana e convidará os hóspedes apenas antes de 7 de abril”.

Por que o 737 MAX está impedido de voar?

Até março de 2019, o 737 MAX já tinha se envolvido em dois acidentes fatais em um período de cinco meses, aumentando as preocupações sobre sua segurança e sugerindo que operadores e agências reguladoras ao redor do mundo suspendessem a operação da aeronave.

Nos dois acidentes, as atenções se focaram no novo Sistema de Aumento de Características de Manobra (MCAS), que pode abaixar o nariz da aeronave automaticamente quando um sensor indica que o estol é iminente. Dados de rastreamento de satélites mostraram que, após a decolagem, as duas aeronaves passaram por flutuações extremas na velocidade vertical. Os pilotos, em ambas as aeronaves, declararam no radio que estavam com problemas nos controles de voos e pediram para retornar ao aeroporto.

Enquanto as aeronaves estão fora de serviço, a Boeing está desenvolvendo e validando uma correção no software para corrigir o MCAS, que estará sujeito a uma análise de agências reguladoras ao redor do mundo.

Sobre o autor do post

Renato Lobo

Paulistano, profissional de Marketing Digital, técnico em Transportes, Ciclista, apaixonado pelo tema da Mobilidade, é o criador do Portal Via Trolebus.

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