Depois da notícia em que empresas formaram cartel para licitações do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), a Corregedoria-Geral da Administração do governo do Estado de São Paulo confirmou ontem que pedirá ressarcimento de perdas e punição dos envolvidos caso seja comprovado o crime.
A corregedoria divulgou que já solicitou cópia do inquérito do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que investiga o caso. O órgão espera envio dos documentos.
Conforme noticiamos neste domingo no Via Trolebus, existem indícios que as empresas se reuniam para combinar os resultados das licitações, o que acarretava em preços de 10% a 20% maiores do que os que deveriam ser aplicados.
O Jornal “O Estado de São Paulo“, a Siemens afirmou que “tem feito grandes esforços para desenvolver um novo e eficaz sistema de compliance, cujo foco visa, em particular, a sensibilizar os funcionários no que diz respeito a questões antitruste”. Ainda segundo a empresa, o código de conduta da companhia enfatiza a importância “de uma concorrência leal e obriga todos os funcionários a cumprir com os regulamentos antitruste”. A Siemens afirma ainda que coopera integralmente com as autoridades. A Mitsui informou que “tem diligentemente cooperado com as investigações” e que não vai comentar o caso. A Alstom afirmou que “está colaborando com as autoridades”. A Bombardier informou que “coopera em absoluto com a investigação de forma a que todos os fatos venham a ser conhecidos o mais rápido possível”. A reportagem não encontrou representante da CAF para comentar sobre o assunto.