Um dos projetos analisados no Estudo Nacional de Mobilidade Urbana (ENMU), elaborado pelo BNDES em parceria com o Ministério das Cidades, prevê a extensão do VLT até Planaltina, partindo do Terminal Asa Norte (TAN), passando pela BR-020 e pela Avenida Independência, até atingir Planaltina e Arapoanga. A proposta busca atender principalmente as regiões de Planaltina e Sobradinho, apontadas como um dos eixos de maior carregamento no horizonte de 20 anos do Plano Diretor de Transporte Urbano e Mobilidade do Distrito Federal (PDTT/DF).
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Devido à alta demanda prevista, o estudo indicava a adoção de um modelo de VLT tipo trem-tram, segregado, com composições maiores e intervalos menores do que os veículos leves sobre trilhos urbanos convencionais. O projeto, no entanto, apresenta sobreposição com o BRT Eixo Norte, em estágio mais avançado de maturação na mesma rodovia.
Segundo a análise, tanto o BRT quanto o VLT apresentam boa adesão de demanda, mas com diferenças operacionais relevantes. O BRT teria como vantagem oferecer um serviço direto até a Rodoviária do Plano Piloto, encurtando o tempo de viagem para quem precisa acessar a região central e a Esplanada. Já o VLT, apesar da velocidade operacional superior ao longo da BR-020, exigiria travessia pela Via W3, com mais pontos de parada, no caso da implantação do trecho entre o TAN e o Aeroporto.
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Além disso, o BRT se mostra mais capilar nas áreas de Planaltina e Sobradinho, enquanto o VLT eliminaria a necessidade de transferências no Terminal Asa Norte. A conclusão do estudo é que, diante dos custos e características de cada sistema, o BRT apresenta melhor relação custo-benefício e deve ser priorizado. Ainda assim, o VLT permanece como uma opção viável caso haja entraves no avanço do projeto do corredor da BR-020.
Atualmente, o projeto de VLT conta apenas com estudos conceituais e de viabilidade econômica apresentados no PDTT, sem avanços práticos.




