A esquina das Avenidas Itaquera com a Professor Edgar Santos deve ganhar uma nova estação de Metrô, do projeto da futura linha 16-Violeta, que fará a ligação entre a Cidade Tiradentes e Oscar Freire. A estação Jardim Brasília.
Anteriormente a parada seria o terminal da Linha 16, mas o futuro eixo metroviário cresceu a leste. De acordo com o projeto diretriz do empreendimento, o ponto de embarque situa-se junto à praça Iraci de Sousa Gonçalves, entre as duas avenidas, que forma eixos estruturais de circulação que ligam a zona leste com as avenidas Conde de Frontin e Aricanduva, por onde passam diversas linhas de ônibus.
Demanda
Segundo o documento, a parada terá uma demanda diária estimada em 35.950 passageiros, sendo 6.176 embarques e 2.024 desembarques na hora pico da manhã. O atendimento principal será aos moradores do bairros, além da integração com o corredor de ônibus da avenida Itaquera. Há um total de 16 linhas municipais gerenciadas pela SPTrans com frequência máxima de 145 ônibus por hora, e uma linha metropolitana (EMTU) com frequência máxima de um ônibus/h.
Estações da Linha 16 abordadas em artigos do Via Trolebus:
- Estação Paes de Barros;
- Estação Lins de Vasconcelos;
- Estação Rio das Pedras;
- Estação São Carlos;
- Estação Santa Marcelina;
- Estação Paraíso;
- Pátio Henry Ford;
- Estação Vila Bertioga;
- Estação Álvaro Ramos;
- Estação Renata.
Método construtivo
O método construtivo adotado é a VCA padrão, mas, para possibilitar a travessia subterrânea da avenida Itaquera por área não paga, a vala padrão sofreu um alargamento a norte no nível dos bloqueios. A estação deve ter 22 metros de profundidade.
Travessia para pedestres
O passageiro poderá transpor as vias sem precisar embarcar na estação. Foram propostos acessos em ambos os lados da avenida (B1 e B2) que possibilitam a travessia subterrânea em área não paga.
“Para viabilizar a conexão com a parte alta do bairro (avenida Waldemar Tietz), foi proposta uma passarela ligando o acesso B1 ao acesso A, 17 metros acima da cota da avenida Professor Edgar Santos. Neste caso, não foi possível fazer a ligação subterrânea porque o topo do boleto está muito raso e não tem recobrimento para passar um túnel sob o córrego Gamelinhas.”
Desapropriações
O Metrô prevê a desapropriação de galpões, posto de serviço, comércio de rua e área da Prefeitura de São Paulo: sete imóveis com área aproximada de 13.678 m².
Prazos e status atual do projeto
O Metrô está contratando o anteprojeto de engenharia, seguido do projeto básico da Linha. Após a consolidação desses estudos, será possível estimar um prazo para início das obras.
