A Linha 6-Laranja do metrô deve ligar as estações São Joaquim e Brasilândia, percorrendo 15 km de linha e 15 estações. As obras, no entanto, sofreram um evento trágico com a inundação de dois poços, além de um dos tatuzões que escava os túneis no sentido sul, danificado pelo esgoto que invadiu as construções.
“Obviamente esse tatuzão vai ter que ser todo reformado, já está sendo comprado todo o equipamento, para que a gente possa rapidamente fazer a recomposição do tatuzão para que ele volte a operar.”, disse o secretário dos Transportes Metropolitanos, Paulo Galli.
Sobre os poços, dos 18 denominados VSE – Ventilação e saída de emergência, o “Aquinos”, que ocorreu o acidente, era o segundo em porcentagem com maior avanço de conclusão, em torno de 32%, perdendo somente para o de Pacaembu, com 35% de finalização.
Sobre a tuneladora danificada, o Governador João Doria disse que os custos da reforma serão bancados pela concessionária que construí a linha.
“Quero deixar claro que todos os custos advindos dessas operações serão suportados pela Acciona. Acciona é uma empresa internacional de capital espanhol e ela tem extrema seriedade e ela assumiu a responsabilidade sobre esses custos, sejam eles da obra, sejam eles na recuperação de espaços físicos, sejam eles nas medidas que a prefeitura terá que adotar, ainda que temporariamente”, disse Doria.
Já a Acciona, em seu primeiro comunicado após o incidente, informou que o evento não estava relacionado à obra.
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