A Delta Air Lines deve simplificar sua frota de aviões largos em meio à atual pandemia do coronavírus, e vai aposentar 18 Boeing 777 até o final deste ano.
“Estamos fazendo mudanças estratégicas e econômicas em nossa frota para responder ao impacto da pandemia do COVID-19, além de garantir que a Delta esteja bem posicionada para a recuperação nas costas da crise. O 777 tem sido uma parte confiável do sucesso da Delta desde que ingressou na frota em 1999 e, devido às suas características operacionais únicas, abriu novos mercados ininterruptos e de longo curso, que somente ele poderia voar naquele momento” – afirmou Gil West, diretor de operações da Delta.
A Delta voa com o triplo seven há mais de duas décadas e possui as variantes -200 e -200LR em sua frota. Enquanto algumas das mais antigas têm mais de 20 anos de serviço, as 10 variantes de longo alcance “LR” têm apenas 10 anos.
No lugar, devem entrar em cena os A350-900, o que vão oferecer uma redução de 21% na queima de combustível por assento em comparação com o 777. Os A330s também permanecerão, mas ainda não há nenhuma palavra sobre o destino destas aeronaves.
“Aposentar uma frota tão icônica quanto o 777 não é uma decisão fácil – eu sei que isso afeta diretamente muitos de vocês que voam, tripulam e fazem a manutenção desses jatos” – disse o CEO da Delta, Ed Bastian.