Aviação

A Boeing quase construiu o 777 com três motores

A Boeing quase construiu o modelo 777 com três motores, de acordo com o site Simple Flying. Segundo a publicação, no desenvolvimento, o plano revolucionário estava programado para ter três, não dois motores.

O triplo 7 voou comercialmente pela primeira vez em 1995 com a United, trouxe mudanças semelhantes ao setor. Anunciou uma nova era do voo bimotor: mais silencioso, mais eficiente, mais econômico e com maior alcance.

O modelo pode ser considerado um sucesso de vendas. Em agosto deste ano, mais de 60 clientes haviam feito pedidos de 2.049 aeronaves de todas as variantes. Ao todo foram 1.609 foram entregues.

Mas, segundo o site, se a fabricante tivesse cedido a um contingente de desenvolvedores que na época consideravam uma aeronave de jato triplo, muito provavelmente o 777 não estaria mais voando.

Na época de seu desenvolvimento, a teoria amplamente considerada era que mais motores davam a aeronave uma chance maior de permanecer no ar. Isso levou os desenvolvedores a produzir algo semelhante a uma versão maior do Lockheed TriStar.

Outro fator é que as autoridades da aviação impuseram regulamentos limitando as rotas e a distância que uma aeronave bimotor podia voar. Os primeiros jatos de corpo largo de dois motores estavam restritos a operações de médio curso.

No entanto, a Boeing também sabia que o tri-jato seria uma opção impopular e ilógica de configuração. Com a melhora e eficiência dos novos motores, o avião pode cobrir as mesmas distâncias que o 747. No fim das contas, a empresa optou pela configuração bimotor. Em vista dos desenvolvimentos projetados dos motores e com a promessa de custos reduzidos, o 777 foi produzido.

Sobre o autor do post

Renato Lobo

Paulistano, profissional de Marketing Digital, técnico em Transportes, Ciclista, apaixonado pelo tema da Mobilidade, é o criador do Portal Via Trolebus.

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