Com produção prevista para ser encerrada em breve, o Airbus A380 acabou tendo seu fim prematuro por conta das crescentes pressões das companhias aéreas, preços dos combustíveis e falta de popularidade. Apesar do uso de 13 companhias aéreas diferentes ao longo de 10 anos, o A380 não conseguiu dominar o mercado como seu rival Boeing 747. Na verdade, o gigante dos ares não conseguiu penetrar no mercado lucrativo dos EUA, sem que as empresas americanas comprassem o modelo.
O site Simple Flying fiz uma análise sobre se seria possível em um futuro, a retomada da produção do Superjumbo:
“Embora a princípio possa ser um pouco improvável, há alguns fatores, se alterados, que tornariam o A380 muito popular”, diz a publicação.
O texto conta que o primeiro fator é o preço dos combustíveis. “Se os preços dos combustíveis fossem reduzidos ou talvez uma alternativa fosse oferecida (como o biocombustível ), o A380 se tornaria muito atraente. Não há como negar que a queima de combustível por assento do A380 é a melhor do setor (até chegarmos a construir aquele A380 supersônico da Lockheed Martin) e se o preço do combustível fosse menos importante, então os pedidos iriam inundar”, diz a publicação.
O texto ainda cita que se a população mundial aumentasse em todo o mundo, o A380 seria muito útil. “Já vimos a Malaysian Airways usar o A380 para vôos de peregrinação e o Hi Fly A380 usado para turistas em ilhas remotas da África, assim o A380 ainda tem um papel útil nos céus. Além disso, nós ainda temos que ver uma versão de carga do A380 construída (talvez como uma conversão), que apesar de não ser tão eficiente quanto o Boeing 747-8F, tem uma quantidade inegável de espaço de carga a bordo”, conta a publicação.
O texto ainda cita que o Superjumbo é uma aeronave já comprovada e certificada em todo o mundo. A Airbus teria a capacidade de rapidamente “reativar a fábrica” e continuar a produção com custo mínimo de desenvolvimento. Provavelmente, um novo A380 teria melhorias e seria ainda mais atraente.