O recente problema com o MCAS (Sistema de Aumento de Características de Manobra) que está no centro das discussões do Boeing 737- MAX, ainda rende prejuízos a fabricante norte americana.
A Azal cancelou um contrato de US$ 1 bilhão para compra do modelo. Havia pedido firme de dez aeronaves da empresa que opera no Azerbaijão, que fica no cruzamento entre o Leste Europeu e o Sudoeste Asiático. Mas os acidentes com os voos da Lion Air e Athiopian Airlines, fizeram que a operadora cancelasse a compra.
Adiamento de correções
Uma luz de advertência no cockpit do jato 737 MAX não estava funcionando em sua normalidade em 2017, mas a fabricante decidiu adiar o reparo até 2020, disseram parlamentares dos Estados Unidos na sexta-feira, segundo a agência Reuters.
A luz de advertência defeituosa alertaria os pilotos quando dois sensores que medem o ângulo entre o fluxo de ar e a asa discordam. Dados do “ângulo de ataque” são suspeitos de desempenhar um papel importante em dois acidentes que envolveram o modelo.
“Com base na revisão de segurança, a atualização foi programada para a entrada do MAX 10 em serviço em 2020”, disse o porta-voz da Boeing, Gordon Johndroe. “Ficamos aquém da implementação do alerta de discordância do AoA e estamos tomando medidas para resolver esses problemas, para que eles não ocorram novamente”.