Com a intenção de levar o Veículo Leve Sobre Trilhos – VLT da baixada Santista à Praia Grande, uma reunião para tratar o tema entre o prefeito Aberto Mourão e a Secretaria de Transportes Metropolitanos do Estado, anunciada em fevereiro, acabou não ocorrendo. Uma nova promessa de encontro é esperado para março.
Estimativas divulgadas pelo jornal “A Tribuna” dão conta de que, cerca de 2,8 milhões passageiros por mês utilizariam o novo serviço, com uma média de 90 mil por dia.
A proposta do prefeito é que o VLT seja estendido até o Terminal Tude Bastos, através de uma ligação da Ponte dos Barreiros. Já a ligação com as demais cidades do leitoral sul seja feita por meio de um corredor de ônibus do tipo BRT – Bus Rapid Transit.
A via exclusiva para ônibus seguiria por dentro de Praia Grande pelas laterais da Via Expressa Sul e da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, passando por Mongaguá, Itanhaém, chegando até Peruíbe.
Outros projetos contemplam VLT no lugar de BRT
Em agosto de 2018, prefeitos da Baixada Santista divulgaram que discutiam reutilizar trilhos da região para o transporte de passageiros, e uma das possibilidades seria a ampliação do VLT de Santos e São Vicente, até Peruíbe, passando por Itanhaém. Cidades devem estudar o novo projeto que utilizaria o leito ferroviário desativado que liga as cidades litorâneas até o Vale do Ribeira.
Atualmente a Rumo Logística (antiga ALL) diz não haver viabilidade econômica para explorar o trecho Cajati – São Vicente, e a empresa deve devolver o lote de 213 quilômetros à União.
Na época, autoridades participaram de uma reunião para debater a utilização do trecho para expansão do meio de transporte sobre trilhos e de serviços turísticos.
Técnicos das prefeituras de Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe iniciaram estudos locais de utilização no entrono da linha-férrea.
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