A medida em que o plano cicloviário vem sendo implantado na cidade de São Paulo, em alguns pontos o ciclista teve que dividir espaço com o pedestre. A medida foi alvo de críticas por parte daqueles que são contra o plano da prefeitura de São Paulo. Grande parte destas criticas são de quem não usa a bicicleta.
Dando nome aos bois, a situação ocorre na avenida Francisco Falconi, na Vila Prudente, e na rua dos Pinheiros, onde ciclovia divide espaço com ponto de ônibus. Já na Av. Politécnica a via para as bikes em um trecho esta no mesmo espaço de um ponto final de uma linha.
Em outros países do mundo é comum ver situações parecidas como ocorreu em São Paulo, onde a estrutura requer uma convivência harmoniosa entre pedestre e ciclistas. Em Copenhagen por exemplo, o arquiteto e urbanista Jan Gehl, encontrou uma maneira alternativa para o fato: a instalação de postes com sinalização em LED para os ciclistas nas paradas de ônibus, criando assim ilhas virtuais e controlando a prioridade de tráfego com pedestres.
Quando um ônibus estaciona no ponto, as luzes em LED vão se expandir em toda a ciclovia para indicar aos ciclistas que os pedestres têm prioridade. Quando o ônibus deixa o espaço, uma faixa verde ao longo da via será acionada indicando o caminho liberado. Em Copenhagen 50% de sua população utiliza a bicicleta como principal meio de deslocamento.