O governo do estado de São Paulo assinou um contrato aditivo contratual com a operadora TIC Trens para a construção da nova estação Água Branca, que deve ser um novo hub de integração metroferroviária.
O documento cita que “em razão da inclusão do investimento contingente… foi apurado o valor, a título de desequilíbrio econômico-financeiro provisório do Contrato, e, considerando a TIR de 9,24% e o método de amortização por curva de benefícios, em VPL na base do Contrato de R$ 987.080.520,95, e o mesmo, atualizado para o 1º ano de Contrato, a preços de junho/24 equivale a R$ 1.153.714.153,28, a ser recomposto em favor da Concessionária, na forma oportunamente eleita pelo Poder Concedente.”
De acordo com o texto oficial, o valor será atualizado após a apuração do desequilíbrio econômico-financeiro definitivo do Contrato, na forma prevista no regramento estabelecido no instrumento contratual.

A nova estação
Água Branca deve ter novas conexões ferroviárias, integrando inicialmente as linhas 7-Rubi, que será operada pela TIC Trens, a 6-Laranja de metrô, operada pela Linha Uni, e a 8-Diamante, operada pela ViaMobilidade. Há ainda discussões para incluir o Trem Intercidades Eixo Norte, que vai ligar São Paulo e Campinas, parando no futuro local.
Outras possibilidades são o Trem Intercidades Eixo Oeste, entre São Paulo e Sorocaba, que pode ter o leilão feito este ano, além da Linha 9-Esmeralda.
Prazo apertado
O aditivo ocorre cerca de um ano e meio antes da entrega prevista da Linha 6-Laranja, que, em um primeiro momento, deve ligar a Brasilândia até Perdizes. O ponto de conexão do Metrô com a futura estação deve ser um ponto-chave de integração, permitindo a conexão entre a zona norte de São Paulo e o resto da malha metroviária.
Em outras palavras, a estação deve estar pronta até o segundo semestre de 2026 para combinar com a entrega da primeira fase da Linha 6, permitindo a conexão.