O Distrito Federal anunciou a implantação de um Veículo Leve Sobre Trilhos – VLT que prevê a ligação entre seis novas rodoviárias.
De acordo com comunicado da Secretaria de Transporte e Mobilidade, o projeto precisou ser remodelado para atender às normas de tombamento do Plano Piloto. A alimentação elétrica aérea prevista deu lugar ao sistema de Alimentação Pelo Solo (APS), usado por exemplo no Rio de Janeiro e em Dubai.
O secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro, estima que as obras possam ser inicias até 2024. “Até o fim do mês, a empresa responsável pelo projeto o entrega, para então levarmos ao Tribunal de Contas; assim, se tudo correr bem, poderemos licitá-lo no ano que vem e iniciar as obras no final de 2023 ou início de 2024”, afirma o secretário.
O custo para implantação é estimado em R$ 2,5 bilhões. Desse total, R$ 1,5 bilhão ficam a cargo do GDF e R$ 1 bilhão da empresa vencedora da concessão, conforme o modelo escolhido para o projeto. A previsão inicial do VLT na W3 é ligar o Terminal Asa Norte (TAN), no fim da Asa Norte e próximo ao Noroeste, ao Terminal Asa Sul (TAS), próximo à Enap e à Academia do Corpo de Bombeiros, fazendo a ligação de toda a W3.
A segunda fase deve ligar o TAS ao aeroporto, com possibilidade de reduzir o fluxo de ônibus ao longo da avenida W3. “Os ônibus que viriam para poder atender os passageiros na W3 vão desembarcar nos terminais e alimentar o VLT, para que ele possa fazer a distribuição dos passageiros ao longo da W3”, diz o titular da pasta. “Assim, você tira as linhas circulares que passam pela W3 e passa a usar o VLT”.