O corte de 350 árvores na expansão da Linha 2-Verde do Metrô, entre Vila Prudente e Penha, causou uma polêmica entre moradores da Zona Leste de São Paulo, e acabou virando caso de justiça, quando o Ministério Público de São Paulo pediu a suspensão da retirada. A população acabou sendo contra a retirada da vegetação, e protestou nas redes sociais.
Mas, segundo o presidente da companhia, Silvani Pereira, os trabalhos foram suspensos até que “todos os esclarecimentos à população e todos os órgãos envolvidos”. A declaração foi dada em uma postagem de Silvani sobre o dia da árvore, que mostrava o presidente plantando mudas nas regiões lindeiras da Linha 15-Prata.
Outro detalhe revelado nas redes sociais, é que as obras só seriam reiniciadas após os esclarecimentos. “Nós já suspendemos a ação de retirada de árvores e estamos revisando o projeto. Só reiniciaremos a obra no local quando prestarmos todos os esclarecimentos à população e todos os órgãos envolvidos. Lembramos que o Metrô sempre foi um exemplo na questão ambiental ao respeitar rigorosamente a legislação em seus projetos, que trazem benefícios socioambientais enormes ao tirar milhares de carros das ruas e proporcionar mais qualidade de vida à população. Nossos projetos de compensação ambiental são reconhecidos em vários locais, como o projeto de paisagismo ao longo do monotrilho da Linha 15-Prata” – diz Silvani.
O local local em questão é o futuro estacionamento rapadura, vital para operação e estratégia dos trens. A previsão é que a expansão até Penha seja concluída em 2026, conectando o ramal à Linha 3-Vermelha. Os trabalhos vão envolver a construção de mais 8,3 km e oito novas estações:
Serão investidos R$ 6 bilhões em recursos exclusivos do Estado. O novo trecho deve acrescentar 300 mil passageiros por dia na Linha 2-Verde, e com isso, a demanda total deve ser de 1,1 milhão.
Há planos sem uma data certa de levar o eixo metroviário da Penha rumo a Guarulhos, na futura estação Dutra, em conexão com a futura linha 19-Celeste.
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