Publicação da The Seattle Times da conta de que a Federal Aviation Administration – FAA poderá multar a Boeing em US $ 1,25 milhão por exercer pressão indevida.
Segundo o órgão regulador da aviação norte-americana, a fabricante teria violado o programa que permite que os funcionários da Boeing supervisionem em nome da agência de segurança. A FAA alega que os gerentes da empresa que produz aeronaves exerceram pressão indevida ou interferiram no trabalho dos funcionários designados para representar a FAA na fábrica na Carolina do Sul.
A primeira violação da conta de que a Boeing implementou uma estrutura inadequada para a organização de supervisão interna da empresa encarregada de inspecionar aeronaves e emitir certificados de aeronavegabilidade.
A FAA autorizou uma equipe de engenheiros e gerentes da Boeing a realizar a supervisão em seu nome, um acordo padrão da indústria aeroespacial conhecido como ODA (Organization Designation Authorization).
Entre novembro de 2017 e julho de 2019, os engenheiros das unidades da ODA na Carolina do Sul reportaram aos gerentes que não foram aprovados pela FAA para supervisionar seu trabalho. “A Boeing falhou em garantir que os administradores da ODA estivessem em posição de representar efetivamente os interesses da FAA“, alega a FAA.
O órgão regulador diz ainda que os gerentes da Boeing que não fazem parte da ODA exerceram pressão indevida ou interferiram no trabalho dos engenheiros da ODA entre setembro de 2018 e maio de 2019.