As autoridades de segurança europeias estão propondo medidas operacionais e de certificação para reduzir os riscos associados a pneus com pouca pressão, segundo publicação do Flight Global.
A Agência de Segurança da Aviação da União Européia – AESA, uma organismo da União Europeia que visa promover os mais elevados padrões de segurança e proteção ambiental na aviação civil, publicou uma proposta para exigir o monitoramento para garantir que a pressão dos pneus não caia abaixo do limite mínimo de inflação em serviço durante as operações.
A EASA diz que isso pode ser alcançado através do fornecimento de uma tarefa dentro das instruções de aeronavegabilidade continuadas, exigindo que os operadores realizem verificações de pressão dos pneus em intervalos adequados ou instalando um monitor de pressão para alertar a tripulação sobre a inflação insegura.
“A pressão incorreta dos pneus e, em particular, a insuflação insuficiente de pneus, é um fator que contribui para acidentes ou incidentes relacionados a pneus e falhas nas rodas”, afirma a EASA.
Tais ocorrências ainda estão ocorrendo, apesar das medidas nas últimas quatro décadas, incluindo melhorias na manutenção e maior robustez do projeto. A AESA afirma que o número total de falhas nos pneus e nas rodas “não diminuiu nos últimos anos”, com cerca de 60 a 80 eventos ainda acontecendo anualmente.