Aviação

Lucro do Gol cai com a crise do Boeing 737 Max

A crise com a Boeing e o modelo 737 Max, que deixou 346 mortos em dois acidentes, e um aterramento de todas as aeronaves, trouxe estrago também para operadoras da America do Sul.

É o caso da Gol, que segundo uma publicação da Flight Global, continua sofrendo com as consequências do aterramento de suas sete aeronaves Max, reportando um lucro líquido no quarto trimestre que foi quase metade do registrado no mesmo período em 2018.

O lucro líquido no quarto trimestre caiu 47%, para R $ 352 milhões (US $ 80,1 milhões), de R$ 675 milhões, enquanto a receita aumentou 18,8%, para R$ 3,8 bilhões no trimestre. O executivo-chefe Paolo Kakinoff atribuiu o aumento da receita ao modelo de baixo custo da empresa e à “sofisticada gestão de frota”.

A receita operacional do ano subiu para R$ 13,85 bilhões (US $ 3,15 bilhões), ante 11,4 bilhões em 2018, um aumento de 21,5% no ano. Kakinoff diz que a empresa espera que sua receita aumente ainda mais em 2020, para R$ 15,4 bilhões.

“Temos sete aviões Max aterrados aqui no Brasil, mais 12 em Seattle já disponíveis para voar para o Brasil e entrar em serviço”, diz Kakinoff. “Não sabemos quanto tempo levará para a Boeing desaterrar todos esses aviões. Até o final do ano, a companhia aérea espera pelo menos essas sete aeronaves de volta, além de outras 15. Assim, até o final de 2020, a frota Max estará em torno de 20 unidades de uma frota total de 140 aeronaves no total ”, acrescentou. A Gol encerrou 2019 com uma frota de 137 aeronaves.

Sobre o autor do post

Renato Lobo

Paulistano, profissional de Marketing Digital, técnico em Transportes, Ciclista, apaixonado pelo tema da Mobilidade, é o criador do Portal Via Trolebus.

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