O Governador de São Paulo, João Doria, se reuniu em uma conferência em Davos, na Suíça, com José Manuel Entrecanales Domecq – Chairman do Grupo ACCIONA, e com Luiz Castilla – CEO da ACCIONA Infraestructuras.
De acordo com Doria, a empresa é uma das principais interessadas no projeto da Parceria Público-Privada – PPP para a Linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo, onde o investimento privado vai superar R$ 6,6 bilhões:
O grupo espanhol vem articulando a compra do Consórcio Move São Paulo, vencedor de uma licitação ocorrida em 2013. Mas as obras pararam depois que a Move São Paulo teve dificuldades de obter financiamento, após empresas que faziam parte do consórcio serem investigadas na operação Lava a Jato, da Polícia Federal.
Novidades em fevereiro
Em uma reposta na rede social, o secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, prometeu novidades em relação a Linha 6-Laranja do Metrô para o mês de fevereiro. Baldy falou também sobre a aquisição do consórcio Move São Paulo pela empresa espanhola Acciona.
“No final de 2019 uma empresa espanhola Acciona apresentou uma proposta de assumir a construção/operação da Linha 6-Laranja. Até fevereiro de 2020 anunciaremos os próximos passos”, afirmou o titular da pasta na rede social.
O projeto
A Linha 6–Laranja é um projeto da Companhia do Metropolitano de São Paulo. Na sua primeira fase, ligará a estação São Joaquim, já existente na Linha 1–Azul, a uma futura estação a ser construída no distrito da Brasilândia. Por passar próximo a diversas faculdades, como UNIP, FMU, FGV, PUC, Mackenzie e FAAP, foi apelidada de “Linha das Universidades”.
O trajeto
Terá 15 km de extensão e 15 estações:
Brasilândia
Vila Cardoso
Itaberaba
João Paulo I
Freguesia do Ó
Santa Marina
Água Branca
SESC–Pompeia
Perdizes
PUC–Cardoso de Almeida
Angélica–Pacaembu
Higienópolis–Mackenzie
14 Bis
Bela Vista
São Joaquim
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