O Projeto Sunrise, com voos de cerca de 20 horas entre Sydney e Nova York e Londres, pode não sair do papel. É o que avalia Alan Joyce, CEO da Qantas.
Nesta semana, Joyce disse que a maior empresa aérea australiana, e a terceira mais antiga do mundo, poderia cancelar o projeto, a menos que o sindicato dos pilotos concordasse com um novo acordo de negociação corporativa (EBA) e alterações nas condições de emprego.
“Esperamos ter um bom diálogo com eles (o sindicato dos pilotos), mas não podemos fazer um pedido para uma nova aeronave, a menos que saibamos que o business case vai atingir os limites… É um projeto muito empolgante, mas é não é grande demais para falir e, se não tivermos um caso de negócios, não o faremos, porque é isso que nossos acionistas esperam.” diz a fala de Alan Joyce em um jornal Australiano.
O projeto foi lançado publicamente em 2017, com o objetivo de realizar voos sem escala de longo alcance até 2022. Para esse fim, a Qantas deveria encomendar a frota necessária até o final de 2019. O modelo para operar nas rotas ultra-longas seriam o A350-1000ULR e o Boeing 777-8.