Quando o contrato para a construção do monotrilho em Poços de Caldas, em Minas Geria foi assinado, no ano de 1982, a obra era tida como visionária, capaz de mudar e impulsionar o turismo na cidade. No entanto, quase quatro décadas depois, o meio de transporte pouco andou e terminou devolvido à Prefeitura Municipal.
Após a assinatura do contrato, a empresa responsável pela concessão, J. Ferreira Ltda, teria 10 anos para construir e inaugurar o monotrilho, mas uma série de problemas fez com que a abertura oficial acontecesse somente nos anos 2000.
Mas, ao longo dos últimos 20 anos, além de falhas técnicas e grandes períodos em que o serviço ficou parado, já aconteciam desentendimentos entre a concessionária e a Prefeitura de Poços de Caldas.
Em 25 de setembro de 2000, após a inauguração oficial, o trem descarriou em uma curva e 19 pessoas tiveram que ser resgatadas pelo Corpo de Bombeiros.
O ponto alto da crise do meio de transporte foi em 2003, quando duas pilastras caíram, derrubando parte da estrutura. As viagens, então, nunca mais foram retomadas e, recentemente, a empresa responsável entregou a concessão ao município.
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