Após o acidente com o choque de dois trens na estação São Cristóvão, que resultou em feridos e um morto no sistema da SuperVia, os trabalhos de remoção das composições seguia na manhã desta quinta-feira, 28 de fevereiro. O ramal de Deodoro, onde ocorreu o incidente, continua com alterações operacionais, sobretudo em estações próximas. A empresa publicou sobre a operação em seu twitter:
Passageiros, o ramal Deodoro opera com intervalos irregulares e os trens não estão parando na Praça da Bandeira, no sentido Deodoro, e na estação São Cristóvão, no sentido Central do Brasil.
Os demais ramais operam dentro do intervalo previsto.
— SuperVia (@SuperVia_trens) 28 de fevereiro de 2019
Falha no sistema de sinalização
De acordo com publicação do jornal O Dia, houve falha no controle de tráfego, que permitiu que o trem que bateu na traseira do outro seguisse para a estação São Cristóvão, onde o primeiro estava parado. A publicação da conta de que o trem estacionada estava com problemas, e parado na estação há muito tempo.
Já a SuperVia informou que em 30 dias deve concluir a investigação sobre as causas do incidente.
A operadora enviou uma nota ao Via Trolebus sobre o ocorrido. Confira na íntegra:
“A SuperVia lamenta o falecimento do maquinista Rodrigo da Silva Ribeiro Assumpção, ocorrido hoje, por volta das 15h30, após mais de oito horas de atendimento por parte do Corpo de Bombeiros. Rodrigo era o maquinista de um dos trens, que se chocaram nessa manhã, por volta das 6h50, na estação São Cristóvão, do ramal Deodoro, no Rio de Janeiro.
Rodrigo da Silva Ribeiro Assumpção era funcionário da SuperVia desde 2011, quando passou por vários treinamentos para assumir a função de maquinista, que desempenhava havia cinco anos. Ele era casado e tinha um filho. A SuperVia está prestando toda assistência à família.
No acidente, oito pessoas ficaram feridas e foram encaminhadas aos hospitais da região. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a maioria delas já foi liberada.
Os dois trens envolvidos no acidente, assim como a linha 1, do ramal Deodoro, estavam equipados ATP (Automatic Train Protection), sistema que reforça a sinalização.
A concessionária instaurou uma sindicância, que vai apurar as causas do acidente no prazo de 30 dias.”
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