Foto: Rafael Neddermeyer
Ciclista

Prefeitura de SP lança novo programa cicloviário para a cidade

A prefeitura de São Paulo apresentou nesta sexta, 3, um novo programa cicloviário para a cidade que prevê ampliação da rede cicloviária e conexão a terminais de ônibus e estações de metrô e trem; requalificação e criação de ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas, levando-se em conta as características e volume de tráfego da via; implantação de estruturas de acalmamento de tráfego onde forem implantadas ciclorrotas (rua compartilhada por carros e bicicletas) e melhoria da infraestrutura de apoio ao ciclista (bicicletários, paraciclos).

A gestão municipal quer que a cidade tenha 1.420 quilômetros de rede cicloviária até 2028. Hoje há 498 km.

“O novo plano vai trazer racionalidade ao sistema. A ampliação da malha cicloviária será feita de forma gradativa, atendendo as necessidades da população. O objetivo é tornar a utilização da bicicleta uma alternativa segura, além de oferecer conectividade a vias estruturais e o sistema de transporte público” disse o prefeito Bruno Covas.

O novo plano tem 3 diretrizes principais:

Rede Estrutural: É composta pelas principais ligações cicloviárias da cidade, com percursos maiores. É formada principalmente pelos eixos: Norte, Sul, Leste e Oeste, e dois anéis: o maior, o Minianel Viário, composto pelas marginais, avenidas dos Bandeirantes, Tancredo Neves, Juntas Provisórias e Salim Farah Maluf; o anel menor, na região Central, chamado de “Rótula”, além de uma rede que permeia toda da cidade. A rede estrutural será constituída prioritariamente por ciclovias, ou seja, vias segregadas do leito em que circulam os carros, como já ocorre, por exemplo, na Av. Faria Lima.

Rede Regional: Compõem-se de estruturas de ligações entre comércio, serviço, transporte e lazer com a função de conexão entre os eixos estruturais. A rede regional será composta predominantemente por ciclofaixas.

Rede Local: Vias que conectam a rede regional aos bairros e às áreas de interesse local. Será constituída preferencialmente por ciclorrotas, em ruas que possuem baixo volume de veículos e receberão tratamento para acalmamento de tráfego – intervenções na geometria da via que induzem à redução de velocidade, como a construção de lombofaixas, faixas de pedestres elevadas.

O secretário de mobilidade e trasnsportes, João Octaviano Machado Neto, diz que a inetnção é fazer a ciclovia ter intregração com terminais de ônibus e estações do Metrô e CPTM.

Ainda não há cronograma nem orçamento para os projetos. De 2017 até junho de 2018, a Prefeitura de São Paulo não gastou nenhuma verba com projetos ou manutenção da rede cicloviária. De acordo com a gestão municipal, agora que  as prioridades começaram a ser definidas é que haverá investimentos.

Sobre o autor do post

Caio Lobo

Paulistano e Corinthiano, formado em Marketing porém dedicou sua experiência profissional, pós-graduação e MBA na área de Finanças. Temas relacionados à mobilidade urbana o fascinam, principalmente quando se fala de metrô.

Via Trolebus