Foto: Cecília Bastos | Imagens USP
A prefeitura de São Paulo estuda um método de cobrança em aplicativos de transporte privado, como o Uber, feita por meio do Bilhete Único, o que poderia reduzir o aumento na taxa de subsídio paga para as viações, hoje na ordem de R$ 1,3 bilhão, que será desembolsado dos cofres públicos este ano.
Os estudos apontam em um cenário onde o passageiro usaria uma corrida nestes aplicativos, paga com o cartão do transporte, no lugar do cartão de crédito, saindo dos bairros, com o uber, por exemplo, para acessar o sistema estrutural de ônibus, onde a infraestrutura de transporte é mais completa.
Atualmente as empresas que operam o transporte privado pagam em média de R$ 0,10 para a prefeitura por quilômetro rodado.
Tarifa mais barata
Os estudos apontam também uma maior vantagem ao passageiro, já que a corrida entre bairros seria mais barata, e que os eixos de transporte estruturais oferecem um serviço de melhor qualidade, com partidas mais frequentes, e menores interrupções, do que uma linha de bairro. Segundo a prefeitura, o modelo é focado no passageiro que vai ao centro de carro.
Redução de custos
Outra vantagem seria não aumentar subsídio às empresas de ônibus. O usuário atualmente desembolsa R$ 3,80, mas o poder público completa a tarifa técnica às empresas para cada veículo utilizado, com valores que variam entre R$ 1,50 e R$ 3,25, dependendo da região e da extensão do serviço.
Com as informações de “O Estado de São Paulo“