Recém aprovado pela prefeitura de São Paulo, o Plano de Mobilidade deve nortear ações em prol da mobilidade até o ano de 2030, desde que os sucessores do atual prefeito Fernando Haddad caminhem em suas administrações nestas direções, entre elas a ampliação de corredores de ônibus, ciclovias, calçadas e a restrição, ainda que nas entrelinhas, do transporte individual motorizado.
Entre elas é a adoção de tarifas mais cara de zona azul na área central, além da região da Avenida Paulista e nos bairros de Pinheiros, Jardins, Itaim-Bibi e Brooklin, que abrange 15 mil vagas, ou 40% do total.
A medida pode ter início ainda este ano com a implantação da Zona Azul digital. A licitação para a contratação de empresas para este sistema foi liberada pelo TCM – Tribunal de Contas do Município, no último dia 23 de março de 2016.
O projeto de digitalização da zona azul é prometido desde a década de 90, e após concluir a informatização, a administração pública deve estabelecer diferentes taxas, de acordo com a região.
A Prefeitura estuda ainda a ampliação do rodizio de veículos, do número de placas afetadas por dia e do horário do programa. Tais políticas públicas caminham no sentido do incentivo mais efetivo do uso do transporte público, ou da priorização destes modais que levam um número maior de pessoas nos dias atuais. Elas estão afinadas com outras adiministrações, mundo a fora, que restringem o transporte individual motorizado.