Quem troca o carro ou o transporte público pela bicicleta em seus deslocamentos geralmente não volta em sua decisão, o que pode causar uma certa estranheza por aqueles que não andam de bike, afinal pode parecer menos comodo.
O site Arch Daily divulgou uma série de pesquisas que explicam os motivos desta adesão, e seus ganhos. Uma delas foi feita no Reino Unido, onde foram analisados 20 mil percursos em mil ciclistas que portavam equipamentos que monitorava a frequência cardíaca, a respiração e a duração do trajeto com o objetivo de identificar alguma relação entre os níveis de estresse. Pessoas que usavam o transporte público e o carro também foram monitoradas.
O resultado foi que os ciclistas se mostraram cerca de 40% menos estressados na comparação com as pessoas que usavam outros meios de transporte.
“as pessoas tendem a pensar no estresse como algo que ocorre no trabalho, e, certamente, isso é verdade, porém, os deslocamentos são interessantes porque são situações em que a pessoa é parte de seu entorno, ela frequentemente está por sua própria conta, no controle, e pode definir o tom de seu dia.”, diz Neema Moraveji, um dos idealizadores da pesquisa.