O Estado do Rio de Janeiro aposta nos corredores de ônibus do tipo BRT para amenizar o problema da mobilidade. Atualmente os eixos Transcarioca e Transoeste estão em operação, e para meados de 2015 e 2016 devem ser entregues o Transolímpica e Transbrasil, atendendo a Região Metropolitana do Rio.
Esta previsto para 2018 outros dez corredores exclusivos. A Fetranspor e a Câmara Metropolitana de Integração Governamental, vinculada ao governo do estado, esta desenvolvendo os projetos, entre eles uma estrutura na Ponte Rio-Niterói. Existem ainda projetos de BRTs na Baixada, quatro no Leste Fluminense e um no recém-inaugurado Arco Metropolitano, de Duque de Caxias a Itaguaí.
“O que nós temos pensado para o futuro do estado é uma malha completa. Caso todos esses estudos saiam do papel, mais de 60% da população da Região Metropolitana estarão se locomovendo com transporte de massa em quatro anos”, afirmou a diretora de Mobilidade Urbana da Fetranspor, Richele Cabral.
Investir em transporte público é ajudar na emissão de gazes venenosos a saúde. Segundo a diretora de Mobilidade da Fetranspor, estudos de impactos ambientais feitos pela federação projetaram reduções significativas da emissão de poluentes na atmosfera quando todos os corredores, somados às faixas de BRT e BRS já existentes e ao Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) do Centro, estiverem concluídos.
Análises estimam que, até 2018, investimentos em transportes proporcionarão queda de 7% de monóxido de carbono, 20% de gases hidrocarbonetos, 7,5% de NOX, 22% de material particulado e 5% de gás carbônico. “Com o BRT aumentou-se a velocidade do sistema, reduz a frota em 800 ônibus e o tempo de congestionamento, caindo consumo de combustível e emissão de poluentes”, disse.
Com as informações de O Dia