EMTU

Diadema estuda bancar tarifa de integração nos terminais de trólebus

Mas um capitulo na novela do fim da integração nos terminais de Diadema entre o sistema de ônibus municipal e os trólebus. A administração municipal da cidade analisa uma maneira de subsidiar a integração entre os dois sistemas. O beneficio está ai desde 1991, e era mantido por um convênio formalizado entre a administração municipal e o Estado, que foi encerrado no início do ano passado. Caso acabe, 40 mil pessoas serão prejudicadas diariamente.

Em julho, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) caçou a liminar de autoria do Ministério Público que obrigava a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) a manter o convênio. Entretanto a cobrança não foi iniciada em razão da proximidade com o período eleitoral. “Já podemos cobrar a tarifa, se quisermos. Mas preferimos entrar em acordo com a Prefeitura primeiro”, afirmou o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes. Não existe data para que a negociação seja finalizada.

Segundo o jornal “Diário do Grande ABC” o secretário de Transportes de Diadema, David Schmidt, informou que irá procurar o Estado após a conclusão da pesquisa de origem e destino que está sendo feita pelo município. A previsão é de que o documento esteja pronto no início de março. “Com isso, vamos conhecer a demanda exata e saber quanto teríamos de gastar caso a Prefeitura opte por subsidiar a integração.”

Schmidt explica ao jornal que a manutenção da gratuidade aos passageiros é “compromisso” do prefeito Lauro Michels (PV). O ex-chefe do Executivo Mário Reali (PT) descartava o subsídio, sob argumento de que o município não teria recursos para arcar com a despesa.

O que diz a EMTU

O Governo do Estado através da EMTU diz que precisa encerrar o convênio, pois existe um prejuízo de cerca de R$ 42,4 milhões por ano. Segundo Jurandir Fernades, a  antiga prefeitura recusou a opção de cobrar R$ 1,00 na integração. Então, a EMTU teria que cobrar tarifa integral: “A Prefeitura recusou essa opção. Agora, teríamos de reequacionar os valores para ver se a cobrança de R$ 1 seria suficiente para cobrir o prejuízo”, comenta o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes.

Impressionante como o Governo do Estado incentiva o uso do transporte coletivo.

Por Renato Lobo

Sobre o autor do post

Renato Lobo

Paulistano, profissional de Marketing Digital, técnico em Transportes, Ciclista, apaixonado pelo tema da Mobilidade, é o criador do Portal Via Trolebus.

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