O Trânsito na capital paulista continua mais violento do que nunca. O número de mortes, tanto por atropelamentos quanto em acidentes, cresceu 4% e 4,4%, respectivamente neste ano
A prefeitura de São Paulo vem implantando algumas mudanças, sendo que desde fevereiro do ano passado, a velocidade máxima mudou para 60 km/h em mais de 100 quilômetros de vias. No entanto, de janeiro a junho de 2011 aconteceram 714 acidentes com mortes, contra 684 no ano passado, e o número de vítimas de atropelamento subiu de 313 para 325. Neste mesmo período, a frota cresceu 3,5%.
Os dados foram divulgados nesta quarta feira (5) na apresentação do balanço da campanha de proteção ao pedestre, iniciada em maio na região que vai do centro à avenida Paulista. Nessa área, os índices de mortes e acidentes caíram.
O diretor da Abramet (Associação de Medicina de Tráfego) Dirceu Rodrigues Alves, aponta duas soluções para reduzir as mortes.
“A curto prazo, rigor na punição. A longo, educação. Fazer as crianças perceberem que pedestre, motociclista e ciclista são mais frágeis.” Para o secretário dos Transportes, Marcelo Cardinale Branco, o quadro já está mudando. “A curva foi revertida quando iniciamos o programa (pró-pedestre), que mostrou forte tendência de queda (de acidentes) na região central”.
Mas, não podemos esquecer que a priorização do transporte público ajuda e muito a reduzir tais índices lastimáveis.
Por Renato Lobo, com as informações de Band