Segundo publicação da Revista Ferroviária, o secretário dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes, criticou na ultima sexta feira (16/09) as exigências impostas no licenciamento ambiental para a extensão da Linha 2-Verde do Metrô,que vai ligar a Vila Prudente até a Cidade Tiradentes, por Monotrilho.
De acordo com as afirmações de Jurandir durante a 17ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, as 65 condicionantes impostas pelo Cades (Conselho Municipal do Meio Ambiente), atrasam a obra em aproximadamente 10 meses.
Ainda que o Secretário ter dito que não ignora a necessidade de analisar as questões ambientais, Fernandes disse que a cidade ‘pega carona’ em alguns projetos do metrô, e que isso causa a morosidade das obras. “Acho que está havendo um equívoco em se querer resolver problemas que o município deveria resolver em cima desses projetos”, afirmou.
O secretário trouxe outro exemplos que na opinião dele acabam por prejudicar o andamento das obras, como a obrigatoriedade de fazer sinalização para ciclistas e pedestres a 250 metros de cada estação e a necessidade de estudar o impacto nas pragas urbanas, como ratos e baratas. “O sistema é elevado, então o pássaro pode bater no trem. A barata voa. Mas ratos? ”, disse.
O Secretário comparou a licença ambiental do monotrilho do Expresso Tiradentes com a da Linha 4-Amarela, que teve apenas oito itens a serem cumpridos. “Se isso passar a ser natural, vão colocar cada vez mais exigências. E aí, não vai parar nunca”, completou.
Por Renato Lobo, com as informações de Revista Ferroviária