Nesta semana, o governador Tarcísio de Freitas, durante entrevista ao Diário do Grande ABC, voltou a mencionar a possibilidade de estender a Linha 17-Ouro do monotrilho até Diadema. Segundo ele, os estudos para avaliar essa alternativa deverão ser contratados.
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A ligação entre o futuro terminal da Linha 17 e o município de Diadema, porém, não é novidade. Em 2014, o então governador — e hoje vice-presidente — Geraldo Alckmin já havia citado essa possibilidade, inclusive autorizando a contratação de estudos preliminares.
Ainda não se sabe qual caminho os trens podem seguir, mas na década discutia-se que o monotrilho poderia seguir pela Rodovia dos Imigrantes, acessar a Avenida Conceição, na Vila Élida, e terminar no Terminal Diadema, no Centro. O percurso teria 5,6 quilômetros e demandaria um investimento estimado em R$ 1,4 bilhão (valores de 2014).

Chegou a ocorrer uma reunião entre o governo estadual e a Prefeitura de Diadema, quando foi detalhado que, das seis novas paradas previstas, duas seriam no município — uma na Vila Élida e outra no Terminal Diadema. Outra estação ficaria ao lado do Centro de Exposição Imigrantes. Já os bairros paulistanos Vila Encontro, Vila Fachini e Vila Clara receberiam os demais pontos.
Antes disso, também se cogitou levar a Linha 17 até Diadema pelo trajeto do corredor de trólebus no eixo Diadema–Brooklin, mas a proposta foi descartada para evitar sobreposição ao sistema já em operação. Outra alternativa estudada envolvia atravessar o bairro Jabaquara, próximo ao Jardim Zoológico, seguindo em direção ao Jardim Campanário. Contudo, essa solução acabou rejeitada devido ao elevado impacto urbano e ao custo das desapropriações.
Renato Lobo – Editor do Via Trolebus





