A Prefeitura do Rio de Janeiro pretende iniciar a implantação de uma frota de ônibus elétricos na capital, conforme resolução publicada nesta semana pela Secretaria Municipal de Transportes (SMTR).
O poder público deverá elaborar, até 31 de dezembro, um estudo de viabilidade que detalhará custos, operação, formas de financiamento e subsídios. O documento servirá como base para a publicação de um edital em 2026 e para a chegada dos primeiros veículos em 2027.
O levantamento vai reunir informações técnicas, operacionais e econômicas — como consumo de energia, autonomia, tempo de recarga, índices de falha, custos de manutenção e quilometragem — que subsidiarão a futura implementação integral da frota elétrica.
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A iniciativa está alinhada à lei municipal aprovada em março de 2024, que determina que 100% dos ônibus em circulação na cidade sejam elétricos até 2040.
Um chamamento público foi aberto nesta segunda-feira (8), com inscrições até 31 de março de 2026, voltado à testagem de tecnologias em operação real, incluindo veículos e sistemas de recarga. As empresas participantes deverão disponibilizar ao menos um ônibus elétrico, em operação por 30 dias, em duas linhas específicas: 28 (Pingo d’Água ↔ Terminal Curral Falso) e 68 (Bangu ↔ Deodoro). Caberá às companhias a operação, manutenção e instalação dos pontos de recarga, enquanto a SMTR e a Mobi-Rio fornecerão apoio com bilhetagem e energia nas garagens municipais.
Além disso, a resolução reforça a exigência já estabelecida de que, a partir de 2025, novas concessões de ônibus incluam imediatamente veículos de emissão zero, tornando essa etapa um avanço prático rumo ao cumprimento da meta.
