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O sistema elétrico é vital para o transporte de massa, e sem ele não há operação. O Via Trolebus visitou o Pátio Vila Sônia, da Linha 4-Amarela do sistema metroviário de São Paulo. Na visita conversamos com Carlos Aberto Santos, engenheiro eletricista, um dos responsáveis por manter o transporte diário de 600 mil passageiros. Veja vídeo acima.
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Imaginando que a subestação de energia, presente em todos os sistemas sobre trilhos que utilizam a energia elétrica, funciona como o coração em corpo humano, os cabos que alimentam os trens funcionam como as artérias, que permitem que toda a energia movimente os trens.
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O sistema de energia da Linha 4 conta com quatro subestações, responsáveis por manter o funcionamento de 24 trens em horário de pico, ligando a Vila Sônia até a Luz. A energia vem da concessionária, sendo de 128 mil a 88 mil wolts, o equivalente a 100 mil tomadas de casa ligada em série.
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Claro que são muitos passos, entre a estação geradora de energia, e os fios de alta tenção que fornecem energia aos trens, que captam por meio dos pantógrafos.
Uma das quatro subestações, que ficam em Vital Brasil, Consolação, República e Luz, servem para reduzir os valores de tensão para os valores de tensão de distribuição. A energia que chega na rede área que alimenta os trens é de 1800w. E os trens consomem grande parte dessa energia fornecida, sendo em 62%.
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Mas uma outra parte importante ainda mantém sistemas importantes para o eixo metroviário. Cerca de 38% da energia consumida na Linha 4 é dos equipamentos auxiliares, como escadas rolantes , bloqueios e portas de plataforma.