A missão é manter em funcionamento mais de 2 mil aparelhos de ar-condicionado, lidando com o constante abre e fecha de portas em poucos minutos.
O ViaTrolebus visitou Pátio Oratório, da Linha 15-Prata do Metrô, onde ocorre a manutenção dos equipamentos que tornam as viagens mais confortáveis, especialmente em semanas de calor recorde.
Apesar das diferenças entre os tipos de veículos, o processo de manutenção é o mesmo. Nos trens das Linhas 1, 2 e 3, cada carro possui dois aparelhos de ar-condicionado instalados nas extremidades. Já no monotrilho, os equipamentos ficam localizados no centro dos veículos.
Cada trem do monotrilho pode transportar até mil passageiros, enquanto os das demais linhas chegam a levar cerca de 2 mil. Os sistemas de refrigeração dos carros do monotrilho possuem capacidade de 240 mil BTUs por unidade. Para efeito de comparação, um ar-condicionado residencial recomendado para um cômodo de 20 metros quadrados tem, em média, 12 mil BTUs.
Os equipamentos passam por ciclos de manutenção periodicamente, e os trabalhos vão desde a troca do filtro de ar, até intervenções mais complexas. Já a temperatura no interior do salão fica em torno dos 21 °C, considerada agradável para os mais diversos gostos e percepções dos passageiros. Essa temperatura é definida previamente, sem que o operador possa escolher se quer um trem mais frio ou mais quente.
E aí vem a parte mais interessante: os próprios funcionários do Metrô desenvolveram um sistema que monitora, em tempo real, as condições dos aparelhos, otimizando a manutenção e reduzindo falhas. Agora, a equipe trabalha na implementação de inteligência artificial para aprimorar ainda mais esse monitoramento.
Confira a reportagem sobre o ar condicionado no canal do ViaTrolebus:
