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Trólebus serão substituídos por ônibus a bateria em SP?

Renato Lobo | Via Trolebus

Enquanto a capital paulista aguarda a introdução de mais de 2200 ônibus elétricos a bateria até 2024, uma outra tecnologia consagrada não conta com possibilidade de expansão: os trólebus. E talvez na melhor das hipótese, a atual malha ociosa com nove linhas seria mantida.

Um artigo do site Plamurb mostra que a SPTrans, empresa que gerencia a frota de ônibus na maior cidade brasileira, considera “desfavorável” expandir os serviços. O que está em jogo, segundo a empresa, “são os prazos e custos envolvidos.”

Os ônibus elétricos seguem ativos na Ásia e Europa, aliando a funcionalidade da bateria. De acordo com publicação do jornal Les Echos, fabricantes estão apostando na tecnologia “In Motion Charging – IMC”, que permite a recarga de baterias enquanto o trólebus opera nas ruas conectado à rede elétrica.

O banco de baterias, por sua vez, fornece autonomia ao ônibus elétrico sem estar conectado a rede elétrica por 20 quilômetros. Este tipo de operação pode ser usado em trechos desprovidos de rede elétrica, ou então em casos de ocorrências de panes nos cabos.

Já na capital paulista, não há garantias de continuidade do serviço a médio ou longo prazo. É o que explica outro trecho da nota publicada pelo site brasileiro: “Não há previsão de desativação da rede de trólebus atual em curto prazo. Conforme os cronogramas de substituição de frota apresentados pelas concessionárias, a opção atual é pela tecnologia de veículos de tração elétrica a bateria.”

A pergunta que fica: a médio ou a longo prazo, os trólebus serão substituídos por veículos a bateria?

Sobre o autor do post

Renato Lobo

Paulistano, profissional de Marketing Digital, técnico em Transportes, Ciclista, apaixonado pelo tema da Mobilidade, é o criador do Portal Via Trolebus.

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