Os trens do monotrilho da Linha 15-Prata terão divisórias moveis para os operadores, segundo informa uma nota do Sindicado dos Metroviários.
De acordo com a entidade, após tentativa do Metrô em retirar o isolamento dos trens, uma reunião com a direção do empresa terminou com um acordo em que prevê que a área de isolamento nos consoles irá permanecer, sendo substituídos os atuais cinturões por divisórias móveis.
“É fundamental a instalação de cabines nos trens do Monotrilho, tanto para maior segurança operacional de um sistema em implementação, quanto para melhor condição de trabalho dos OTs”, diz o sindicato.
100% automático
Enquanto isso, a operadora tem planos em operar a linha 15 totalmente em automático. O projeto pode ocorrer ainda neste ano, segundo declarações do diretor de operações do Metrô, Milton Gioia, em entrevista à TV Globo.
A linha que liga as estações Vila Prudente e Jardim Colonial opera sem condutor, mas há a presença de operadores no interior do trem. Segundo apuração do site, o meio de transporte opera em nível de automação GoA3 (DTO – Driveless Train Operation – Operação de trem não assistida), e mesmo após quase oito anos de operação, ainda não foi implantado o GoA4 (UTO – Unattended Train Operation – Operação de trem desacompanhado). O último patamar é utilizado, por exemplo, na Linha 4-Amarela.
A declaração vem em meio a polêmicas após a colisão de dois trens em maro na região da estação Sapopemba. Há em curso uma queda de braço entre o Sindicato dos Metroviários e a Companhia. O primeiro afirma que o sistema é inseguro para a população e não possui sistema contra colisão. A entidade ainda defende a permanecia dos operadores.
Já a operadora diz que os trabalhadores descumpriram procedimentos, e por isso ocorreu o incidente. Afirma que o sistema é seguro e que obteve certificação internacional de operação. Os três funcionários acabaram demitidos recentemente.