Relatório da consultoria SCI Verkehr publicada pelo Railway Gazette aponta que os monotrilhos figuram em uma fatia “comparativamente pequena, mas em crescimento dinâmico” do mercado de transporte que vale mais de € 2 bilhões/ano.
A empresa afirma que o km por linha de sistemas de monotrilhos mais que dobrou nos últimos 10 anos, com mais de 80% sendo dedicado ao transporte público. A maioria dos projetos em construção está na Ásia, mas países como Brasil e Egito estão desempenhando um papel importante.
“Sete das 10 maiores metrópoles do mundo têm um sistema de monotrilho – o meio de transporte é adequado tanto como complemento aos sistemas de metrô de alto desempenho quanto como alternativa aos sistemas de metrô ou trilho leve em distritos ou destinos com volumes médios de tráfego”, disse Nicolas Wille, Gerente de Projetos e COO da SCI Verkehr.
O relatório aponta que há 80 sistemas de monotrilho em operação em todo o mundo.
No Brasil
No Brasil, apesar das novas linhas, os projetos não foram entregues na medida em que foram anunciados. São Paulo conta com duas linhas, sendo que uma delas está em obras há pelo menos dez anos. São as linhas 15-Prata com 14,6 km de extensão e 11 estações, e 17-Ouro que segue em construção com 8 quilômetros de extensão e oito estações.
Há ainda uma linha em construção, mas também com lentidão em Salvador. Manaus também chegou a cogitar os trens aéreos.
Ainda na Região Metropolitana de São Paulo, houve outros dois projetos que acabaram descartados, sendo a finada Linha 16-Prata que ligaria a Estação Lapa da CPTM até a Freguesia do Ó, além da Linha 18-Bronze, que faria a ligação entre São Paulo, São Caetano do Sul, Santo André e São Bernardo do Campo. Mas a atual gestão paulista preferiu um BRT no lugar, com menor capacidade e mais lento.