Imagine no lugar de ônibus, Veículos Leves sobre Trilhos – VLT cortando o ABC, em operação no corredor São Mateus-Jabaquara?
O cenário, que pode parecer agradável pelos admiradores de trens e urbanistas, é quase que impensável na atual conjuntura, onde até o monotrilho da Linha 18-Bronze, acabou virando corredor de ônibus, com prejuízo para os passageiros.
A eventual e bem distante alteração do meio de transporte foi levantada por um inscrito do canal do Via Trolebus no YouTube, Bruno Ventura, que também perguntou para o presidente do Metrô, Silvani Pereira, nas redes sociais, sobre se seria possível a mudança.
Silvani diz que a alteração “depende da análise de um número significativo de variáveis. Exemplo: demanda de passageiros, investimento exigido….”.
Custo e carregamento
A troca demandaria principalmente de recursos públicos, onde o custo do VLT varia de 20 a 30 milhões de US$ por km.
O VLT opera com 35 mil usuários por hora e sentido. Há sempre o comparativo com o BRT, que pode superar os 45 mil passageiros/sentido, mas em uma estrutura com duas faixas por sentido, como em Bogotá, o que não é o caso do ABC.
Mas é bem verdade que apesar de um VLT poder carregar mais que um ônibus, 400 contra 270, o veículo sobre rodas é mais versátil, com possibilidade de ultrapassagens.
Infraestrutura
A faixa de domínio do VLT é praticamente idêntica a do BRT, com algumas adequações em trechos de gargalo do corredor de ônibus, como por exemplo no centro de Santo André.
Resumo da história: seria possível, mas pouco (bem pouco) provável…
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