Já imaginou cuidar da segurança de uma população maior do que o Uruguai, e um um sistema fechado de transportes? O Metrô de São Paulo, em tempos sem pandemia, transporta cerca de 4 milhões de passageiros por dia. No vai e vem de muitas pessoas, tudo pode acontecer.
Em julho, por exemplo, segundo dados do próprio Metrô, a queixa mais volumosa registrada no app da operadora, o Metrô conecta, era sobre ambulantes. É uma questão polêmica, já que vivemos em tempos de crise, mas a pratica é proibida por lei. Então o corpo de segurança precisa se fazer presente.
O cérebro da segurança da operador fica no CCO Vergueiro, e conta com um equipe dedicada para este fim, e com autonomia de gestão. O planejamento da segurança do Metrô é dividido por linha e por trecho, dependendo do volume transportado.
Recentemente foram adquiridas as câmeras corporais, que foram instaladas nos coletes dos agentes. Os equipamentos filmam toda a abordagem, e podem proteger o passageiro e o agente. Em situações tensas de grande volume de passageiros, principalmente em eventos de grande porte, ou distúrbios sociais, o corpo de segurança pode ficar vulnerável. Então, a operadora adquiriu o exoesqueleto. Foi apresentado também o VLE – Veículo de Locomoção elétrica, para ajudar no deslocamento dos agentes.