A concessão da Linha 7-Rubi da CPTM junto com o Trem Intercidades São Paulo-Campinas, poderá segregar o atendimento ferroviário metropolitano que liga a capital paulista e Jundiaí, na Estação Palmeira-Barra Funda, a mesma parada inicial do serviço de trem regional de passageiros.
A possibilidade já havia sido revelada em uma apresentação realizada na 26ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, promovida pela AEMESP em 2020.
Mas, se por um lado uma linha poderá ser segregada, outra poderá ser alongada até a grande estação. É o que diz uma resposta do secretário dos transportes metropolitanos, Alexandre Baldy, nas redes sociais. Baldy confirmou estudos para a volta da Linha 10-Turquesa em Palmeiras-Barra Funda. “O futuro, o ideal seria a Barra Funda com o maior número de Linhas utilizando-a”, diz o titular da pasta:
A resposta do secretário, no entanto, é divergente de um outro comunicado do próprio ex-ministro há um ano, quando descartou a extensão.
Barra Funda já teve trens em direção ao ABC
Um trem que partiria da estação Palmeiras-Barra Funda em direção ao ABC Paulista, rumo a Rio Grande da Serra. Este foi um comunicado do governo estadual emitido no dia 4 de julho de 2001, com a novidade a ser implantada no dia 6.
Na época, o novo serviço foi implantado após investimentos que a CPTM e a empresa da Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos, haviam realizado para recuperação da via permanente. Em 2001, as linhas era denominadas por letra ao invés de números, além da região que atendiam.
Segundo o mesmo comunicado, a extensão da Linha D beneficiaria 10 mil usuários por dia e permitiria um ganho de tempo de viagem de até 10 minutos gasto pelo passageiro, anteriormente, na transferência de linha na Estação da Luz (estação de entroncamento das linhas A e D). A CPTM também na época aumentou a frota para 14 trens, em vez dos 13 comboios que eram operacionais.
As linhas A e D, hoje 7 e 10, transportavam diariamente, em média, 306.296 passageiros. Hoje somente a Linha 10 transporta mais do que isso, na casa dos 370 mil, e a linha 7, mais de 450 mil. O intervalo entre composições era de 9 minutos nos horários de pico e hoje está na casa dos seis minutos.
Pouco tempo depois, a Linha D voltou para a Luz e depois foi cortada até o Brás.
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