A ministra das finanças da Índia, Nirmala Sitharaman, anunciou um orçamento de capital para a Indian Railways na ordem de US $ 29,3 bilhões de dólares (Rs 2,15 trilhões) durante o anúncio do orçamento entre os anos de 2021 e 2022.
Trata-se do maior orçamento de todos os tempos para a rede ferroviária e segue uma estratégia do governo indiano em aumentar os gastos públicos para neutralizar os efeitos da pandemia de Covid-19 na economia do país.
Do total de despesas de capital, Rs 75 bilhões virão de recursos internos, e deve permitir concluir projetos de infraestrutura vitais, aumentar a capacidade e instalar medidas de melhoria de segurança. Cerca de Rs 409 bilhões serão gastos em novas linhas, representando um aumento de 52% em relação ao ano passado, com Rs 261 bilhões para duplicação de ferrovias e Rs 322 bilhões alocados para investimento por meio de empresas do setor público, joint ventures e novos veículos.
Já o projeto de alta velocidade recebeu novos incentivos. Entre os projetos estão o eixo Mumbai – Ahmedabad que recebeu INR 372 bilhões. Outras sete novas linhas de alta velocidade são propostas: a linha Déli – Agra – Varanasi de 865 km; Varanasi – Patna – Howrah de 760 km; a linha de 886 km Delhi – Jaipur – Ahmedabad; o eixo de 459 km Delhi – Chandigarh – Amritsar; o corredor de 753 km Mumbai – Nashik – Nagpur; o corredor de 711 km Mumbai – Pune – Hyderabad; e o corredor Chennai – Bengaluru – Mysore de 435 km.
O valor ainda servirá para o financiamento para sistemas de metrô, com o governo alocando Rs 19,6 bilhões. Atualmente, há 702 km de metrô operando em toda a Índia, com mais 1.016 km de linhas de metrô e Sistema de Transporte Ferroviário Rápido (RRTS) em construção em 27 cidades.
