O Metrô deve recorrer de decisão da justiça que paralisou a fabricação dos trens do monotrilho da Linha 17-Ouro. Em um comunicado nas redes sociais, o secretário dos transportes metropolitanas, Alexandre Baldy, diz estar perplexo com a decisão e que a medida é prejudicial ao interesse público.
“Causa perplexidade essa decisão judicial que pode colocar em risco a entrega da L17-Ouro em 2022, uma obra tão importante e aguardada pela população de São Paulo. Sua conclusão deve ser defendida por todos, inclusive pelo judiciário. O contrato foi assinado há 9 meses e está em regular andamento. Sua paralisação, como já dito, é prejudicial ao interesse público. O Metrô vai recorrer da decisão e lutar para que a população não seja ainda mais prejudicada”, disse o titular da pasta.
A justiça determinou a suspensão do contrato de fabricação de trens do monotrilho da Linha 17-Ouro com o consórcio que conta com a fabricante chinesa BYD.
A 6ª Câmara de Direito Público, do Tribunal de Justiça de São Paulo, atendeu ação movida pelo Consórcio Signalling, que é composto pela TTrans e Bom Sinal.
O segundo grupo diz que não houve condições iguais na licitação e que a BYD foi considerada vencedora mesmo cobrando um valor maior. De acordo com a decisão, há indícios de irregularidades na concorrência, como não comunicação adequada aos participantes das decisões.