Em meio à crise da pandemia do novo coronavírus, o Metrô de São Paulo está operando sem 25% dos trens, de acordo com uma reportagem do Estadão. O motivo é o afastamento de colaboradores, alguns por estarem em grupo de risco e até suspeitas de contágio pelo novo coronavírus.
O intervalo entre trens, por sua vez, está maior em até 50%, segundo a publicação. Comparando o mês com março de 2019, o intervalo entre trens cresceu de 118 para 147 segundos na Linha 1, de 129 para 187 segundos na Linha 2 e de 118 para 136 segundos na Linha 3.
O texto cita aspas do secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, que diz que há reduções drásticas no movimento das linhas. “Temos uma demanda de domingo. Aos domingos, usamos 18 trens e não tem aglomeração.” diz Baldy.
Agora, são usados 30 dos 41 trens disponíveis na Linha 3-Vermelha, a que tem maior fluxo. Por dia, o sistema tem transportado 850 mil passageiros, contra os quase 4 milhões antes da pandemia.