A pandemia do Coronavírus avança pelo mundo, e no Brasil ainda que a situação não seja tão grave, já existem ao menos 151 casos confirmados de Covid-19.
A recomendação dos médicos é, entre outras ações, evitar aglomerações e isso inclui o transporte coletivo, sobretudo os mais lotados. Ainda sim surgem dúvidas se os meios de transporte serão suspensos por conta do surto.
O Via Trolebus fez um breve levantamento sobre os dois países onde o surto foi mais grave, a China e a Itália, e em ambas as localidades, as medidas foram distintas:
China restringiu a circulação de passageiros
Treze cidades na província de Hubei, na China, tiveram restrições de circulação, o que afetou cerca de 40 milhões de pessoas. A medida de emergência foi tomada pelas autoridades chinesas para frear a epidemia de coronavírus.
As restrições incluíram o fechamento de estações de trens, rodoviárias, transportes urbanos e de circulação de carros por algumas vias.
Itália manteve operação, mas restringiu viagens de longas distâncias
O governo da Itália anunciou na última segunda-feira (9) a restrição total da circulação interna de pessoas no país. As restrições estão previstas para durar até o dia 3 de abril. O sistema de transporte público local, no entanto, não foi afetado e seguirá funcionando.
Mas, o deslocamento em longa distância tem mais restrições. Os viajantes são obrigados a preencher um formulário do governo para justificar sua necessidade de viajar.
Tanto a Trenitalia quanto a NTV-Italo, operadoras de trens de longa distância, reduziram a frequência de seus serviços de alta velocidade. Os dois operadores fecharam as salas de passageiros nas estações, suspenderam o serviço no assento e estão tentando manter uma distância de 3 metros entre os passageiros dentro dos trens.
Conclusão
Tudo deve depender do avanço do Coronavírus no Brasil. No Estado de São Paulo, por exemplo, ainda está mantido grandes eventos.