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Monotrilho

8 projetos de monotrilho em cidades brasileiras que nunca saíram do papel

Breve histórico

O primeiro monocarril foi construído na Rússia em 1820 por Ivan Elmanov, em 1821 Henry Palmer construiu o primeiro monocarril do Reino Unido em Londres, esse foi o primeiro a carregar passageiros. Um dos mais antigos monotrilhos do mundo, o de Wuppertal na Alemanha, foi construído em 1901 e ainda se encontra em funcionamento.

1 – O monotrilho de Manaus

A cidade previa uma linha com de 20 quilômetros. Em fevereiro de 2012, a Secretaria de Infraestrutura do Amazonas assinou contrato com um consórcio da CR Almedia, Mendes Junior, Serveng e a empresa ferroviária da Malásia Scomi Rail para a construção do monotrilho. A linha passaria do Largo da Matriz para Jorge Teixeira, atendendo nove estações. Foi projetado para transportar até 35.000 passageiros por hora e por sentido. A conclusão estava prevista para 2014, embora tenha sido adiada. A Scomi Rail forneceria 10 trens de seis carros, mas a empresa acabou falindo.

2 – Monotrilho de Poços de Caldas

Apesar de já ter levado passageiros, considerados este sistema nesta lista. O Monotrilho de Poços de Caldas era um sistema de monotrilho que servia a cidade de Poços de Caldas, no estado de Minas Gerais. De propriedade particular, a linha elevada interligava o terminal rodoviário da cidade até a área central, totalizando 6 km de extensão e 11 estações. Começou a operar em 2000 mas parou em 2003 e até agora nunca mais voltou a funcionar.

3 – Monotrilho na zona norte de São Paulo

Na década passada, o Metrô de São Paulo chegou a cogitar construir a Linha 16-Prata, um monotrilho que ligaria a Lapa, em conexão com a CPTM até a Cachoeirinha. O projeto cruzaria com a Linha 6-Laranja na estação Santa Marina. Mas a ideia acabou sendo descartada.

4 – Monotrilho no Jardim Ângela

A linha em questão ligaria o bairro de Jardim Ângela à Vila Olímpia, e foi projetada pela SPTrans. Mas o poder público também desistiu do projeto.

A justificativa da prefeitura é que seriam concentrados os investimentos na construção da Estação Jardim Ângela. Esta estação será o ponto final da linha 5 que ainda ganhará mais 2 estações após Capão Redondo.

5 – Monotrilho no ABC Paulista

A linha 18-Bronze ligaria a estação Tamanduateí até a estrada dos Alvarengas. O projeto chegou a ser licitado, uma empresa venceu a concorrência, mas o projeto acabou sendo cancelado, e o governo estadual atualmente promete um corredor de ônibus entre São Paulo e São Bernardo do Campo.

6 – Monotrilho em Curitiba

No ano de 1999, a Prefeitura Municipal de Curitiba contratou o Consórcio formado pela ESTEIO e mais duas empresas para realizarem um Estudo de Viabilidade e Projeto Básico com vistas a implantação de um sistema de transporte de passageiros de alta capacidade para o corredor da BR-116/PR da Rede Integrada de Transporte (RIT) de Curitiba e Região Metropolitana.

7 – Monotrilho no centro de São Paulo

O primeiro projeto que se tem registro data de 1888, apenas 21 anos após a inauguração da primeira ferrovia de São Paulo (a São Paulo Railway, conhecida por Inglesa). Consistia numa linha elevada de bondes entre o Largo do Rosário e o Largo do Paiçandu – numa ligação inédita entre os dois lados do Vale do Anhangabaú, cuja transposição, até então, era bastante custosa.

Os veículos em questão, segundo o que se pode observar nos desenhos, andariam apoiados sobre uma única viga de aço central, num sistema de apoios bastante semelhante ao monotrilho Alweg – adotado na Linha 15 (Prata).

São Paulo quase foi uma das pioneiras do monotrilho ainda no Século XIX

8 – Monotrilho em Belo Horizonte

O monotrilho ligaria a rodoviária de Belo Horizonte ao aeroporto de Confins, na Grande BH. O sistema que nunca foi construído, sairia da rodoviária em direção à Via Expressa. Atravessa o Padre Eustáquio, passa pela Pedro II até a avenida Tancredo Neves e chega perto da orla da Lagoa da Pampulha. Em seguida, corta um vale perto do bairro Pio XII até chegar à avenida Vilarinho. Depois de Venda Nova, passa pela avenida Baleares e alcança o Morro Alto, em Vespasiano, perto da Cidade Administrativa.

Sobre o autor do post

Renato Lobo

Paulistano, profissional de Marketing Digital, técnico em Transportes, Ciclista, apaixonado pelo tema da Mobilidade, é o criador do Portal Via Trolebus.

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