Durante entrevista a rádio Jovem Pan, o vice-governador do estado de São Paulo, Rodrigo Garcia, confirmou que o projeto de trem intercidades será atendido por composições movidas a biodiesel. O secretário dos transportes metropolitanos, Alexandre Baldy, já havia relatado a intenção de usar a tecnologia em sua conta no Instagram.
De acordo com Garcia, o custo do projeto será reduzido. “O custo é muito mais barato. Eletrificar uma via de São Paulo a Campinas tem custo de praticamente o dobro do biodiesel. Não podemos nos dar ao luxo da melhor tecnologia do mundo e, por isso, fizemos a opção por um trem moderno, que anda a 240km/h, mas sem eletrificação na via. É uma opção mais barata, segura e que é vai ser realidade o mais breve possível”, afirmou.
O vice-governador contou ainda que para a primeira linha sair do papel, é necessário finalizar negociações com as operadoras de trens cargueiros.
“O governo federal [que detém o controle de toda a malha ferroviária do país] assumiu o compromisso, com o governador João Doria, de que a MRS e a Rumo, companhias que atualmente utilizam esse transporte para carga no Estado, cedam espaço para trem de passageiros. Com isso acontecendo, o governo de São Paulo vai poder usar a malha ferroviária federal, fazendo o trem de passageiros virar uma realidade. A primeira ligação será Campinas a São Paulo”, contou.
A primeira linha até Campinas é orçada em R$ 7 bilhões, e poderá ser feita por meio de uma Parceria Público-Privada – PPP, que poderá englobar a operação da Linha 7-Rubi da CPTM, além de um serviço de trem metropolitano parador entre Francisco Morato e Campinas.
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