Com a substituição dos projetos de monotrilho da Linha 18-Bronze por um sistema de corredor de ônibus do tipo BRT – Bus Rapid Transit, o passageiro que se desloca da região do ABC para a capital paulista poderá ter que desembolsar valores mais altos que uma passagem.
O Metrô havia projetado o atendimento da Linha 18 para ligar São Paulo na estação Tamanduateí, integrando com as linhas 2-Verde e 10-Turquesa, com as cidades de São Caetano do Sul, Santo André e São Bernardo do Campo.
O novo ramal faria parte da rede metroferroviária, dando acesso a região do ABC a um pouco mais de 360 quilômetros da malha sobre trilhos, dividida entre linhas de Metrô, monotrilho e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM, que atendem a região metropolitana de São Paulo. Nesta malha há integração tarifária total, ou seja, quem se desloca dentro do sistema paga apenas uma passagem.
Com a escolha das pistas exclusivas para ônibus, e se administração estadual seguir o que já opera atualmente na megalópole, o passageiro deverá pagar mais se utilizar o novo BRT para acessar o transporte sobre trilhos.
A exemplo do que ocorre nos corredores em operação, existe um desconto tarifário por meio do cartão bom, onde o passageiro paga para acessar o ônibus e depois paga uma fração no transporte sobre trilhos, a exemplo do usuário que acessa a estação Jabaquara por meio do corredor de trólebus.
A escolha de construção do corredor de ônibus no lugar do monotrilho se deu por conta de custos, onde segundo o governo do estado, o BRT é mais barato que os trens aéreos e pode transportar praticamente a mesma quantidade de pessoas.
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