O grupo de trabalho que discute e estuda sobre o futuro da Linha 18-Bronze do Metrô poderá contar com novos membros, segundo publicação do “Diário do Grande ABC“. Parte dos integrantes será composta por integrantes do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, que reúne prefeituras da região. A medida atende reivindicação feita por representantes da sociedade civil.
O projeto inicial previa que um monotrilho atendesse ao eixo entre a estação Tamanduateí até Djalma Dutra, em São Bernardo do Campo, passando por São Caetano do Sul e Santo André. Mas um corredor de ônibus do tipo BRT – Bus Rapid Transit é considerado como substituto. A previsão é que a definição sobre o tema será feita até junho.
“Ainda não há uma decisão firmada a esse respeito. O que há é um grupo de estudo coordenado pelo secretário Baldy e outros secretários também, incluindo o vice-governador Rodrigo Garcia, que é nosso secretário de governo, com vista a análise do melhor modal, aquele que pode ser implantado no menor tempo possível, oferecendo funcionalidade, eficiência, velocidade, capacidade de transporte, segurança e conforto.”, afirmou o governador João Doria no final do mês passado.
Há no entanto uma polêmica sobre a troca do meio de transporte. Enquanto o BRT poderia levar cerca de 115 mil passageiros por dia, levando em conta estimativas da Secretaria dos Transportes Metropolitanos, o monotrilho teria a capacidade de transportar cerca de 430 mil usuários diariamente.
A implantação do BRT, no entanto, é mais barata que o monotrilho, e sua instalação pode ser mais rápida.
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